Abordar as disparidades na saúde e nos cuidados de saúde é importante não
apenas do ponto de vista da justiça social e da equidade, mas também para
melhorar a saúde geral e a prosperidade econômica da nação. Pessoas de cor
e outros grupos carentes experimentam taxas mais altas de doença e morte em
uma ampla gama de condições de saúde, limitando a saúde geral da nação.
Pesquisas ainda constatam que as disparidades de saúde são caras.
Análise estima que as disparidades chegam a aproximadamente US$ 93 bilhões
em custos excessivos de assistência médica e US$ 42 bilhões em perda de
produtividade por ano, bem como perdas econômicas adicionais devido a mortes
prematuras. À medida que a população se torna mais diversificada, com pessoas
de cor projetadas para representar mais da metade da população até 2050, é
cada vez mais importante abordar as disparidades.
A pandemia do COVID-19 exacerbou as disparidades subjacentes na saúde e
nos cuidados de saúde e aumentou a importância de abordá-las. Esses impactos
díspares da pandemia de COVID-19 para pessoas de cor e outros grupos
carentes podem levar a um aumento ainda maior das disparidades de saúde e
maiores riscos à saúde para a comunidade como um todo, principalmente se
alguns grupos permanecerem em risco aumentado de COVID-19 devido reduzir
as taxas de vacinação e/ou aumentar o risco de exposição ao vírus. Como tal,
priorizar a equidade nos esforços de resposta à COVID-19 é importante não
apenas para mitigar os impactos desproporcionais da própria pandemia, mas
também para proteger contra disparidades de saúde ainda maiores no futuro. Dra Isabela Dantas higiene do sono